sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Gabor Szabo - Stormy

Nascido em Budapeste na Hungria, Gabor Szabo um dos mais originais guitarristas de jazz, que em 1956 com 20 anos, fugiu do seu país e se mudou para os Estados Unidos. Após tocar em inúmeros grupos de jazz, começou a gravar seus própios álbuns. Stormy é do disco Gabor Szabo 1969 (1969) - Skye, e foi sampleado pelo cantor John Legend em Save Room, que foi até canção de novela. Gabor faleceu na sua terra natal em 1982.


David McCallum - The Edge

David McCallum, músico e ator escocês, que nos anos 60 gravou alguns álbuns pela Capitol Records, com a produção de David Axelrod. The Edge, música que é do seu disco Music: A Bit More of Me (1968), ficou muito conhecida graças a Dr. Dre que a sampleou para o seu megasucesso The Next Episode.




quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Dexter Wansel - I'll never Forget (My Favourite Disco)


Dexter Wansel, pianista-arranjador-produtor, que contribuiu para o fortalecimento do Philly Sound, trabalhando com a dupla de produtores Gamble e Huff. Em 1979 ele lança seu quarto LP, intitulado Time is Slipping Away (Philadelphia International) e o seu carro-chefe é I'll Never Forget (My Favourite Disco), som bem ao estilo disco-funk imperante naquele momento, mas que funciona muito bem na pista e que teve relativo sucesso.

Azymuth - Jazz Carnival






A banda Azymuth (Zé Bertrami - teclados, Alex Malheiros - baixo e Ivan Conti - bateria) é referência de som instrumental feito no Brasil, durante os anos 70 gravaram e arranjaram muitas trilhas, como exemplo, Melô da Cuíca para a novela Pecado Capital de 1975. Jazz Carnival abre o disco
Light As A Feather (Milestone) lançado em 1979, e é a música de abertura do filme Eu Matei Lúcio Flávio, que mostra a trajetória do policial Mariel Mariscott, seu romance com a prostituta Margarida Maria, viciada em drogas, seus crimes e sua transformação em chefe do Esqu
adrão da Morte.

Nome: Eu Matei Lúcio Flávio Origem: Brasil Ano produção: 1979 Gênero: Policial Duração: 97 min Classificação: 14 anos Direção: Antonio Calmon Elenco: Jece Valadão, Monique Lafond, Maria Lucia Dahl, Anselmo Vasconcelos, Paulo Ramos, Nildo Parente, Otávio Augusto, Maria Zilda Bethlem


Tim Maia - Hadock Lobo Esquina com Matoso

Uma das minhas preferidas do mestre Tim Maia, essa música está no disco Nuvens (1982), lançado independentemente pelo seu selo SEROMA, que nada mais era que as primeiras letras do seu nome: Sebastião Rodrigues Maia. Hadock Lobo Esquina com Matoso narra as figuras que por ali circulavam e que eram da turma de Tim, como o Babulina - apelido de Jorge Ben. "Sonzêra", com um groove dançante e uma letra bem-humorada, o Sindíco "quebra-tudo" nesse som!!!



quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Antonio Carlos Jobim and Gerry Mulligan - One Note Samba

Tom Jobim ao piano, na casa de Gerry Mulligan, ensaiando e conversando sobre a estrutura musical de Samba de Uma Nota Só (One Note Samba), muito classe esse vídeo.

Tom Browne - Funkin' For Jamaica

O trompestista Tom Browne gravou essa "pedrada" funk em 1980 e que está no seu disco Love Approach, essa música também foi sampleada pela Mariah Carey. Esse som tem uma linha de baixo sensacional, curto muito esse som!!!

Jorge Ben - Namorado da Viúva

Mais uma raridade em vídeo de Jorge Ben no programa Fantástico de 01.12.1974, extraída de seu excelente e essencial "Tábua de Esmeralda".

Trouble Man (1972) - trailer

Trailer do filme Trouble Man, estrelado por Robert Hooks e no melhor estilo "Black Soul Foda", a trilha sonora está disponível no post abaixo.

Marvin Gaye - Trouble Man (1972)

Como Black Ceaser de James Brown e Superfly de Curtis Mayfield, Trouble Man é um dos mais belos discos de trilha sonora dos filmes chamados "blaxploitation". Lançando originalmente em dezembro de 1972, pela gravadora Motown, com uma sonoridade da mais pura classe de jazz-soul / funk, vocal e instrumental, ás vezes sombria e melancólica. A genialidade e a maestria de Marvin Gaye pode ser conferida em canções como a bluesy Cleo's Appartment, 'T' Plays It Cool, Poor Abey Walsh, a música tema Trouble Man e Don't Mess With Mister T, um disco essencial e sampleado por muita gente do rap, no Brasil o Racionais Mc's é um exemplo.





















Baixe aqui:


http://www.zshare.net/download/5322019f4c2734/

Al Green - Let's Stay Together

Um dos grandes canários da soul music, cantando uma das mais belas baladas que se tem notícia, neste vídeo datado de 1972, essa música atravessou os tempos e virou "hit" pela sua inclusão na trilha sonora do filme "Pulp Fiction" nos anos 90. Inesquecível!!!

Latimore - It Ain't Whre You Been (1977)

Latimore nascido em 03.09.1939, no estado americano do Tennesse, é o meu primeiro post de soul music, e esse é um bom disco, gravado e lançado pelo selo Glades de Miami. "I Get Lifted" música que fecha o disco, é do melhor calibre dos clássicos do gênero, como também "Sweet Vibrations", e músicas sampleadas pelos rappers como "Let Me Go" por Jay-Z e "Let's Do It In Slow Motion" pelos nova iorquinos do GangStarr, são as principais referências desse LP de um artista pouco divulgado que está na ativa até hoje.


Baixe aqui:

http://www.zshare.net/download/5320916e5bb414/


terça-feira, 27 de novembro de 2007

Cartola - Alvorada - 1974

Cartola no programa MPB Especial exibido pela TV Cultura, e que contava com a participação de Leci Brandão. O compositor considerado um dos maiores sambistas e um dos fundadores da escola de samba Mangueira, durante os anos 60, junto com a sua mulher Zica, abrem o Zicartola, ponto de encontro da nata do samba, e apenas nos anos 70, grava o seu primeiro disco.



Orfeu Negro - 1959



Disco que marca o início da parceria Vinicíus de Moraes e Tom Jobim, "Orfeu Negro" (1959), filmado no Brasil e com a direção do francês Marcel Camus, adaptada da peça escrita pelo própio Vinicíus em 1956. Haroldo Costa interpretou Orfeu, Marpessa Dawn, Eurídice e Lurdes de Oliveira, Mira. O filme ganhou vários prêmios, como por exemplo a Palma de Ouro, no Festival de Cannes (1959). A seguir o texto da contracapa do disco.


Orfeu da Conceição

Texto da contracapa
Vinicius de Moraes, 1956

Poucas histórias terão excitado mais o espírito criador dos artistas que o mito grego de Orfeu, o divino músico da Trácia, cuja lira tinha o poder de tocar o coração dos bichos e criar nos sêres a doçura e o apaziguamento. Êsse sentimento da integração total do homem com a sua arte, num mundo de beleza e harmonia, - que artista não o traz dentro de si, confundido com o próprio impulso que o move para a criação?

Foi por volta de 1942 que eu, uma noite, depois de reler o mito numa velha mitologia grega, senti subitamente nele a estrutura de uma tragédia negra carioca. A lenda do artista que conseguiu, graças ao fascínio de sua música, descer aos infernos para buscar Eurídice, sua bem-amada morta e que, ao perdê-la em definitivo e com ela o gosto de criar e de viver, desencadeou em torno de si a desarmonia, o desespêro de que seria êle a primeira vítima, - essa lenda poderia perfeitamente passar-se num ambiente como o de uma favela carioca, sublimados, é claro, os seus elementos naturais de modo a atingir a elevação do mito.

Em 1953, instado por meu amigo, o poeta João Cabral de Melo Neto, mandei a peça para o concurso de teatro do IV Centenário de São Paulo, havendo o juri por bem honrá-la com uma premiação.

Quando em Maio de 1956, através de um milagroso conjunto de circunstâncias, um amigo propos-me financiar a peça exatamente 24 horas antes de eu tomar meu avião para Paris, onde me encontro em pôsto, um dos problemas mais sérios que me coube resolver foi a escolha do músico, de um compositor que pudesse criar para o Orfeu Negro uma música que tivesse a elevação do mito, uma música que unisse a Grécia clássica ao morro carioca, uma música que reunisse o erudito e o popular - uma música "poética" que, mesmo servindo ao texto, tivesse uma qualidade órfica. Numa conversa com meus amigos Lucio Rangel e Haroldo Barbosa foi-me ponderado o nome do jovem maestro e compositor Antonio Carlos Jobim, com quem eu de raro em raro privara em 1953, nas noites do finado Clube da Chave. Achei a idéia excelente e pus-me imediatamente em contacto com Tom, como é popularmente conhecido, resultando daí não apenas uma parceria, mas uma amizade que hoje sinto de grande importância para nós ambos. Com a idéia de se criar uma ouverture para grande orquestra, que apresentasse os temas principais das personagens de maneira a colocar o espectador, ao abrir do pano, no ambiente emocional da peça, entreguei a Antonio Carlos Jobim a minha valsa “Eurídice", composta em Strasburgo, e que desde então passou a representar para mim o tema romântico de Eurídice no espaço musical da imaginação de Orfeu. Confesso que a excelência do trabalho que me foi sendo pouco a pouco apresentado pelo compositor, excedeu tôdas as minhas expectativas. Usando com grande habilidade elementos dos modos e cadências plagais que criam uma ambiência grega perceptível a qualquer pessoa, Antonio Carlos Jobim partiu realmente da Grécia para o morro carioca num desenvolvimento extremamente homogêneo de temas e situações melódico-dramáticas, fazendo, no final, quando a cena abre, o samba romper sobre o morro onde se deve processar a tragédia de Orfeu. Os sambas criados especialmente para a peça, de parceria nossa, constituíram sem dúvida a parte mais agradável do nosso trabalho. Ao conhecedor de música não escapará na estrutura melódico-harmônica dos mesmos o aproveitamento dessas mesmas cadências plagais de que falei, e que combinam, a meu vêr, maravilhosamente bem com o ritmo negro brasileiro. Esses sambas são, do ponto de vista da peça, as criações populares do sambista Orfeu da Conceição e funcionam de maneira dramática predeterminada comentando a ação e acrescentando-lhe os elementos sem os quais a tragédia não funcionaria: os elementos da música harmonizadora e destruidora que constituiu o privilégio do divino tocador de lira da antiga Trácia.

A grande orquestra da Odeon, composta de 35 elementos, sob a regência do maestro Antonio Carlos Jobim, interpretou, parece-me, extremamente bem a partitura. Notável, sob todos os pontos de vista, o violão de Luiz Bonfá. O nosso caro e grande Bonfá, como é sabido de todos, é responsável pela execução, na orquestra, do violão de Orfeu da Conceição - o que lhe assegura de saída a excelência de qualidade que o mito requer.

Roberto Paiva, escolhido de comum acordo pela Odeon e por nós para cantar neste LP os sambas de Orfeu da Conceição, em nada desmereceu essa confiança. A sua voz de timbre tão agradável, dá em todos os números justamente a interpretação que eles pediam: uma interpretação sóbria e direta, apoiada sobre a melodia e em justa composição com os ricos elementos harmônicos que Antonio Carlos Jobim sobe tão bem criar em todos os seus arranjos.

A capa é do pintor Raimundo Nogueira, êsse querido amigo, a quem agradeço de todo coração.

Vinicius de Moraes

baixe aqui:


http://www.mediafire.com/?1og9y2fw7tx

Zumba Cinco - Moça do Biquini Azul (1966)

O Zumba Cinco gravou um disco em 1964, que irei postar mais tarde. Esse vídeo é do filme "Moça do Biquni Azul", uma película no estilo sol, praia, surf, romances e bossa-nova.

Tenório Jr. - Embalo (1964)


Tenório Jr, pianista e arranjador, gravou em 1964 o disco "Embalo", acompanhado de um time de priemira, os músicos eram Sérgio Barroso (baixo), Milton Banana (bateria), Rubens Bassini (congas), Celso Brando (violão), Neco (guitarra), Pedro Paulo e Maurílio (trompete), Edson Maciel e Raul de Souza (trombone), Paulo Moura (sax alto), J. T. Meirelles e Hector Costita (sax tenor). Na época foi lançado pela gravadora RGE (comprada pela Som Livre), que o reeditou em cd. Um belo disco que abre com a excelente "Embalo", passa por alguns clássicos bossa-novistas como "Consolação" e "Inútil Pisagem", e pelas magníficas e jazzisticas "Nebulosa", "Nectar" e "Sambinha".

Segundo informações do site http://bethsalgueiro.multiply.com:

"Tenório Jr foi protagonista de um dos casos mais macabros da historia da musica brasileira. Em 1976 ele viajou para Buenos Aires, acompanhando Vinicius de Moraes e Toquinho na turnê de um show. No dia 18 de março desse mesmo ano, após uma apresentação no Teatro Grand Rex, Tenório voltou para o Hotel Normandie, onde estava hospedado, dizendo que precisava descansar.

Às três horas da madrugada, deixou um bilhete na porta do quarto de Vinicius, que dizia: "Vou sair para comer um sanduíche e comprar um remédio. Volto logo". Na rua, foi levado preso pela rede clandestina da repressão oficial argentina, na época do ditador Jorge Videla. Torturado durante nove dias, mesmo após ter ficado claro o seu não envolvimento com atividades políticas, morreu com um tiro na cabeça. Deixou sua mulher grávida e quatro filhos. A quinta criança nasceu um mês após o seu desaparecimento.

A embaixada brasileira foi comunicada do assassinato de Tenório Jr, no mesmo mês de março de 1976, mas o governo jamais tomou a iniciativa de se comunicar com os familiares do músico, que não receberam sequer seus restos mortais. Eram tempos muito difíceis aqueles."

Baixe aqui:

http://www.mediafire.com/?dnxydnzd2id






Jorge Ben - Os Alquimistas Estão Chegando os Alquimistas

Jorge Ben em um clipe produzido para o programa Fantástico, na época do lançamento do seu clássico disco "Tábua de Esmeralda" de 1974. Reparem nos alquimistas e os bailarinos, muito "loco"!!!

Primeiro post do blog de Samba & Soul - grooves y batuques, este espaço têm a proposta de coletar, pesquisar e transmitir informações da música, na base da troca e parceiras. Um abraço e sejam bem-vindos!!!!