sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Os Diagonais (1969)
Edu Lobo - Missa Breve (1973)
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Johnny Alf
Radicado em São Paulo, continua compondo e fazendo shows em casas noturnas, além de gravar ocasionalmente, e sua maneira de cantar e se acompanhar ao piano influenciou legião de cantores e pianistas, principalmente na fase pré-bossa, onde os ainda moleques João Gilberto e Menescal iam aonde ele estivesse tocando.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Edson Frederico e a Transa (1975)
Seu primeiro LP solo é o Edson Frederico e a Transa (RCA, 1975), cheio de suingue e balanço nas músicas "Tava Mas Não Tava", "Bobeira" e "Babuíno" as três da dupla Orlandivo e Duda, "Ginga, Gira, Giré", "Sacode Carola", "Sambané" e "Lígia", bela composição do maestro Tom Jobim.
Atuou como maestro e orquestrador do show "Tom Vinicius, Toquinho e Miucha", realizado no Canecão (RJ), em 1977. Em 1980, formou a Orquestra Metalúrgica Dragão de Ipanema, inaugurando a casa noturna Noites Cariocas, no Morro da Urca (RJ). Em 1999, publicou o songbook "O melhor de Edson Frederico" (Ed. Vitale). Em 2000, fez arranjos e regência para o "Especial 100 Anos de MPB (Rede Globo). Nesse mesmo ano, lançou o livro "Música: uma breve história" (Ed. Vitale).
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Milton Banana
sábado, 23 de agosto de 2008
Milton Banana Trio
Vê (Odeon, 1965) acompanhado dos mesmos músicos do disco anterior e com o reforço de Lyrio Panicalli na direção musical, executam os temas "Estamos Aí", "Vê", "Bananadas", "Arrastão", "Das Rosas", "Opinião", "Não Bate o Coração" e entre outras, com extrema competência e equilíbrio.
Milton Banana
Nos anos 60 formou o seu grupo "Milton Banana Trio", que além de atuar nas boates, registrou vários LP's.
Milton Banana Trio (Imperial, 1965) excelente álbum, onde acompanhado de Wanderley (piano) e Guará (baixo), interpretam eternos clássicos do quilate de "Garota de Ipanema", "Samba de Verão", "Samba do Avião", "Ela é Carioca" e "Inútil Paisagem", mas destaco as faixas "Noa...Noa" e "Primitivo" - que inclusive fazem parte de coletanêas de samba-jazz produzidas pelo mundo, como as melhores do disco.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Di Melo
sábado, 16 de agosto de 2008
Dorival Caymmi
Caymmi começou a carreira musical em programas de rádio na Bahia, ainda na década de 30. Mudou-se para o Rio em 1938, ano em que lançou o samba "O que É que a Baiana Tem?", de sua autoria. Carmen Miranda interpretou a canção no filme "Banana da Terra" e recebeu instruções do compositor para dançá-la.
Sua canção "O Samba da Minha Terra", de 1940, teve também grande sucesso, com os versos "Quem não gosta de samba/ Bom sujeito não é/ É ruim da cabeça/ Ou doente do pé". No mesmo ano, ele se casou com Stella Maris, que viria a ser sua companheira de toda a vida. A primeira filha do casal, Dinahir --que se tornaria a cantora Nana Caymmi--, nasceu em 1941, ano de "É doce morrer no mar", música sua em parceria com o escritor Jorge Amado, e de "Você já foi à Bahia?". O segundo filho, Dorival --que se tornaria o músico Dori Caymmi--, nasceu em 1943, e o terceiro, Danilo --também músico--, em 1948.
Na época, Caymmi atuou no filme "Estrela da Manhã", baseado em argumento de Jorge Amado.
A década de 50 trouxe os primeiros LPs de Caymmi, entre eles "Canções Praieiras". Já o sucesso "Maracangalha" veio em um disco de 78 rpm de 1956, e "Saudade da Bahia" foi apresentada ao público em um programa de TV, no ano seguinte. Outros Lp's essencias são "Caymmi e Seu Violão" (1959), "Eu Não Tenho Onde Morar" (1960) e o magnífico "Caymmi e o Mar" (1957) com participação de cantora Sylvia Telles.
Com o sucesso de uma canção sua, "Das Rosas", nos EUA, na década de 60, ele lançou o álbum "Caymmi (Kai-ee-me) and the Girls From Bahia" no país.
Em 1975, compôs "Modinha para Gabriela", para a trilha sonora da novela "Gabriela", da Rede Globo, baseada no romance "Gabriela Cravo e Canela", de Jorge Amado. A canção fez sucesso na voz de Gal Costa.
Ao completar 70 anos, em 1984, recebeu diversas homenagens, entre elas o título de Cidadão Honorário pela Câmara de Vereadores do Rio. Na década de 90, sua produção musical diminuiu; em 2001, compôs em parceria com o filho Danilo e com Dudu Falcão a canção "Caminhos do Mar", interpretada por Gal Costa --no mesmo ano, a Editora 34 lançou a biografia "Dorival Caymmi - O Mar e o Tempo" escrita por sua neta, Stella Caymmi, filha de Nana.
A paixão de Caymmi pelo mar foi assim lembrada pelo letrista Paulo César Pinheiro: "seu violão tem cordas de sargaço/ e foi cortado de um pedaço/ de uma velha embarcação/ (...) / a voz é de arrebentação/ (...) Caymmi tem espumas no cabelo." Além do mar e da música, outra grande paixão de Caymmi era a pintura.
Fonte: "Folha Explica Dorival Caymmi", de Francisco Bosco
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Ed Lincoln
A partir do final dos anos 50 começa acompanhar diversos artistas em gravações e nos 60 registra seus primeiros álbuns na Musidisc, gravadora em que também foi produtor musical, e seu conjunto é um dos mais requistados para se apresentar nos bailes, do qual ganha a alcunha de o Rei dos Bailes. "Eu fazia bossa em boates para dançar, por isso tinha um estilo dançante", relembra Ed Lincoln em entrevista à Revista Bizz de agosto de 1999. Em suas orquestras atuaram como crooners os cantores Orlandivo, Toni Tornado, Silvio César, Emílio Santiago, Humberto Garin e Pedrinho Rodrigues. Também atuaram em seus conjuntos diversos músicos consagrados, entre os quais Eumir Deodato, Durval Ferreira, Márcio Montarroyos, Luis Alves, Wilson das Neves, Paulinho Trompete e Celinho.
Nos anos 70 começou a se afastar dos bailes para se dedicar aos estúdios como instrumentista e produtor. Atualmente, tem retomado as atividades com alguns shows e gravando com alguns nomes da nova geração.
Ao Teu Ouvido (1960) Primeiro álbum de Ed Lincoln com seu estilo inconfundível de som do órgão. Destaque para "Saudade Fez Um Samba" de Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli, mais "Se Você Soubesse", "Sedução" e "Carioca".
Órgão Espetacular (Musidisc, 1961) LP com uma das capas mais bacanas, o repertório passeia por standards nacionais como "Aquarela do Brasil", "Teléco-Téco Nº2", "O Amor e a Rosa", uma composição sua com Silvio César "Vivendo e Apredendo", com músicas estrangeiras como "Ai Mourrir Pour Toi" de Charles Aznavour e "Sentimental Journey".
Seu Piano e Seu Orgão Espetacular (Musidisc, 1963) destaque para o repertório bossa nova com "Só danço samba", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes; "Influência do jazz", de Carlos Lyra; "Vamos balançar", de Carlos Imperial, "Balansamba", de Luiz Bandeira; "Um samba gostoso", de sua autoria; "Pra que?", de Silvio César; "Tristeza", de sua autoria e Luiz Bandeira e "Olhou pra mim", de sua parceria com Silvio César.
A Volta (Musidisc, 1964) um de seus melhores trabalhos, em especial por ser a sua volta, após um sério acidente de carro em 1963, que o manteve fora das atividades musicais por cerca de sete meses. As músicas incluídas neste álbum são as excelentes "Ai Que Saudade Dessa Nega", "Palladium", "Na Onda do Berimbau", "Deixe Isso Prá Lá", "Vou Andar Por Aí", "The Blues Walk" entre outras.
Ed Lincoln (Musidisc, 1966) Registro com alguma influência da jovem guarda, nota-se com as divertidas "O Ganso", "É o Cid" e "Ali Tem", mas tem as pedreiras "Cochise" - considerada uma de suas melhores interpretrações com sua levada contagiante, a bossanovista "Balanço Azul" e "Eu Não Vou Mais". (link Blog do Pimentel)
Ed Lincoln (Savoya, 1968) primeiro álbum do seu selo independente Savoya Discos, além de Ed Lincoln no órgão e nos arranjos, os músicos que o acompanham: Durval Ferreira (guitarra), Luiz Marinho (baixo), Alex Papa (bateria), Orlann Divo (vocais), Garin (percussão), Tony Tornado (percussão), Celinho (piston) e Claudinho (piston). Um dos seus discos de maior prestígio, sendo incluisve relançado pela inglesa Whatmusic, os destaques ficam por conta dos títulos "Zum Zum Zum", "Catedral", "Já Estou Aqui", "Sack O'woe (Saca-uô)" e "Waldemar"
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Isaac Hayes
Black Moses (Stax, 1971) fundamental LP de Hayes no auge com grandes orquestrações para pérolas como "Never Can Say Goodbye", "Never Gonna Give You Up", "Help Me Love","Your Love Is So Dogonne Good" e a sampleada "Ike's Rap II".
Shaft (Stax, 1971) trilha sonora do filme "Shaft", que projetou a carreira de Isaac Hayes, a canção-título levou um Oscar e um Grammy. Esta trilha composta por Hayes e excutada em parceria com os músicos da banda Bar-Kays é espetacular, destaque para canções como "Cafe Reggio's", "Do Your Thing", "Ellie's Love Theme", entre outras.
Truck Turner (Stax, 1974) espetacular trilha sonora do filme, em que Issac Hayes compõe a trilha e atua como ator - uma das funções que gostava de exercer, e que inclui funkys como: "Pursuit Of The Pimpmobile", "House Full Of Girls", "Drinking", "Give It To Me", "Now We're One", "Breakthrough", "House of Beauty" e o tema "Truck Turner".
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Morre nos Estados Unidos o cantor Isaac Hayes
Hayes foi encontrado inconsciente próximo a uma esteira ergométrica em sua casa, segundo contou à polícia o porta-voz do artista, Steve Schular. Uma equipe de paramédicos tentou reanimá-lo, mas o cantor não resistiu e morreu a caminho do hospital
A causa da morte ainda não foi divulgada. Segundo a polícia, não há indícios de crime.
Isaac Hayes nasceu no dia 20 de agosto de 1942, em Covington, no Tennesse. Ele perdeu os pais ainda na infância e foi criado pelos avós.
Aos cinco anos, começou a cantar no coral da igreja de sua cidade, onde aprendeu a tocar sozinho piano, órgão e saxofone. Já adulto, mudou-se para Memphis, onde fundou bandas como Sir Isaac and Doo Dads, The Ten Tones, entre outras.
Hayes foi durante muitos anos compositor e arranjador da gravadora Stax Records, em Memphis. Ele também foi backing vocal de artistas como Otis Redding e Sam & Dave, nos anos 60.
Seu primeiro álbum-solo foi lançado em 1967, "Presenting Isaac Hayes". Mas foi o álbum "Hot buttered soul" que o transformou em uma estrela musical em 1969.
Em 1971, o tema do filme "Shaft", cantado por Hayes, se tornou um grande hit pop e levou o Oscar de "melhor canção original". Graças à música, Hayes também ganhou um Grammy.
Hayes também compôs outros clássicos do soul como "Soul man" e "When something is wrong with my baby". Em 1972 ganhou outro Grammy por seu álbum "Black moses".
Para as gerações que não conheceram o trabalho do ídolo do soul nos anos 70, Hayes era famoso pela dublagem do personagem "Chef", da série de animação "South park". Hayes emprestou seu vozeirão ao personagem entre 1997 e 2003.
Adepto da cientologia - religião bastante divulgada pelo astro Tom Cruise - o cantor decidiu abandonar a equipe de "South Park" por considerar que a série de humor debochava da seita.
Em 2000, Hayes teve a oportunidade de "reencontrar" seu grande triunfo. Na refilmagem de "Shaft", dirigida por John Singleton e estrelada pelo ator Samuel L. Jackson, o cantor faz uma pequena participação como o personagem "Mr. P".
Um ano depois, Hayes fez mais um grande trabalho musical. Ele produziu os arranjos do disco "Songs in a mirror", da então cantora-revelação Alicia Keys.
O artista ganhou uma estrela na calçada da fama de Rock em 2002
Fonte: globo.com
domingo, 10 de agosto de 2008
Curtis Mayfield - Curtis (1970)
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Os Tatuis (1965)
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Tim Maia
Tim Maia (Som Livre, 1977) além da citada "Venha...", tem a instrumental "Flores Belas", "Pense Menos" - que fez parte da trilha sonora da novela global Sem Lenço, Sem Documento, as baladas "Leva Meu Blue" e "Música Para Betinha"
Reencontro (Odeon, 1979) um dos seus melhores LP's, produção e arranjos de Lincoln Olivetti, canções incluídas: "Prá Você Voltar", "Reencontro", "Vou Correndo Te Buscar", as dançantes "Boggie Esperto" e "Vou Com Gás", a belíssima instrumental "Geisa" e o sucesso "Lábios de Mel".
Tim Maia (Polydor, 1980) um álbum maduro, constatados em canções como "Não Vá", "Nissei Linda", "Nossa História de Amor", "Voce e Eu" e a genial "Tudo Vai Mudar"
Nuvens (Seroma, 1982) lançado pela sua gravadora, não obteve na época seu merecido destaque, mas na minha opinião é um dos seus melhores discos. Abre com a soberba "Nuvens", segue com a suingada "Outra Mulher", o funk-ecológico "Ar Puro", a autobiográfica "Ninguém Gosta de Sentir Só", as festivas "A Festa" e "Hadock Lobo Esquina com Matoso", uma regravação da romântica "Casinha de Sapê" e fecha com o manifesto a vida, "Sol Brilhante" - um clássico.